sábado, 18 de dezembro de 2010

Bahia, Cabral e a Cruz - Bernardino de Lyro Barbosa

Bahia, Cabral e a Cruz é uma poesia do poeta canavierense Bernardino de Lyro Barbosa, patrono da cadeira número 19 da Academia de Letras e Artes de Canavieiras - ALAC e fundador da Sociedade Philarmônica da Lyra do Commércio.


         Bahia, Cabral e a Cruz 


         Bahia! terra fadada!...
         Berço e Pátria de Moema
         Na História do Brasil,
         O teu nome é um poema.
         Teus filhos são generosos
         Ébrios por sistema,
         Quer nas letras, quer nas armas,
         Resolvem qualquer dilema.

                 Do Brasil foste a primeira,
                 Onde se fez a luz,
                 Recebendo no batismo
                 O nome de Santa Cruz.
                 Tu és Bahia querida,
                 A pedra que mais reluz,
                 Dentre as pedras preciosas
                 Da coroa de Jesus.

        É por isto que prosperas
        Na fé do cristianismo,
        A despeito das ciladas
        Das seitas do paganismo.
        Do teu seio surgem homens,
        Exemplos no heroísmo,
        Grandes vultos do saber
        E lides do jornalismo.

                 Segue Bahia o teu destino!
                 Fita os olhos no Cruzeiro.
                 No caminho do progresso,
                 Seja a Cruz o teu roteiro.
                 Foi a Cruz dileta planta,

      
Acesse o site abaixo e veja outras poesias: http://bernardinodelyrobarbosa.blogspot.com/

A Visita de Nossa Senhora do Carmo de Belmonte à Canavieiras


Procissão com Bandeiras em Louvor à Nossa Senhora
 do Carmo de Belmonte em Visita à Canavieiras 


Em 27 de setembro de 1952, Nossa Senhora do Carmo de Belmonte visitou a cidade de Canavieiras, onde desfilou em procissão por toda a nossa cidade, acompanhada, também, pela imagem de São Boaventura, padroeiro de Canavieiras.

Nesta ocasião, o povo de Canavieiras acompanhou as duas imagens, pelas principais ruas da cidade, prestando homenagens e portando bandeiras religiosas, como era de costume na época e cantando hinos em louvor aos dois santos padroeiros.

Em setembro do próximo ano, completa-se sessenta anos deste importante acontecimento religioso que envolveu toda a população de Canavieiras e da cidade vizinha de Belmonte.

Procissão com Nossa Senhora do
 Carmo de   Belmonte   e   São
   Boaventura  deCanavieiras

As fotos postadas neste blog foram tiradas na Praça da Cesta, no Cais do Porto de Canavieiras. Foi possível a identificação do lugar, pela arquitetura do prédio em primeiro plano que, embora com a parte superior da fachada modificada, as demais características continuam originais, inclusive as janelas superiores.

Este acontecimento ficou registrado para a posteridade face ao Café Santo Antônio, de Álvaro de Souza, que, em comemoração aos seus catorze anos de existência, distribuiu, como lembrança, aos seus fregueses e pessoas amigas, as fotos aqui postadas.

A data de comemoração de Nossa Senhora do Carmo, padroeira de Belmonte é 16 de julho e a de São Boaventura, padroeiro de Canavieiras é em 15 de julho, portando as duas festas são comemoradas quase simultameamente nas duas cidades.


Procissão com Nossa Senhora do
 Carmo de   Belmonte   e   São   
Boaventura   de Canavieiras







quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O Sikorsky PP-PAW da Panair do Brasil em Canavieiras

Sikorsy S-43, PP-PAW, da Panair do Brasil, no
 Rio Pardo em Canavieiras-BA

Você sabia que o Rio Pardo, em Canavieiras, já foi pista de pouso de hidroaviões? Realmente, em meados da primeira metade do século passado, nos primórdios da aviação civil no Brasil, Canavieiras estava na rota da Panair do Brasil, companhia de aviação aérea extinta pelos militares logo após o golpe de março de 1964.

Um dos aviões que fazia a rota, tendo Canavieiras como escala, era o Sikorsky S-43, registro PP-PAW, c/n 4304, Rio de Janeiro. Ele foi fabricado em 1935 pela Sikorsky Manufacturing Company, sediada em Stratford, Connecticut, Estados Unidos.

Esse avião, com dois motores, pertencia originalmente a PAN AM, que o recebeu em janeiro de 1936 e posteriormente o repassou para a Panair do Brasil. Ele tinha o apelido de "Baby Clipper", dado pelos americanos.

Este avião, PP-PAW, foi usado pela Panair do Brasil, em suas rotas, até meados da década de 40 do século passado e o seu registro foi cancelado, de forma definitiva, em 10 de janeiro de 1948. 

A Panair do Brasil operou seis Sikorsky S-43, sendo que dois foram recebidos novos e os outros quatro foram repassados pela PAN AM (Pan American World Airways), companhia aérea americana que entrou em colapso em 1991.



Sikorsy S-43, PP-PAW, da Panair do Brasil, no Rio Pardo em Canavieiras-BA