terça-feira, 30 de outubro de 2018

Alunas do Educandário São Boaventura na Rua do Brejo - Canavieiras-BA

Alunas do Educandário São Boaventura em  formação
 na Rua do Brejo - Final da década de 50 do Século XX
 - Canavieiras-BA - Foto de Arquivo Pessoal 


Em meados do Século XX, em Canavieiras, a Princesinha da Costa do Cacau, era costume que nas escolas onde estudavam os filhos das elites, os uniformes fossem impecáveis e diferenciados para que a classe social dos alunos não passasse despercebida.

Era no Educandário São Boaventura, na Rua do Brejo, hoje Rua General Pederneiras, que as crianças, filhos das pessoas de melhor situação financeira, estudavam, embora a escola distribuísse bolsas de estudo de 100% para crianças carentes que apresentassem bom desenvolvimento intelectual.


Nesta escola estudaram alunos que, face ao bom desempenho da escola, tiveram grandes oportunidades profissionais, sendo que alguns se formaram nas mais conceituadas universidades do país, como por exemplo a UFRJ, antiga Universidade do Brasil.


A proprietária e diretora desta escola  era a professora Florinda Ribeiro Barbosa, mais conhecida como professora Filuzinha, que foi uma grande filantropa, sendo, inclusive, a fundadora do FAC - Fraterno Auxílio Cristão de Canavieiras, uma associação direcionada ao atendimento de pessoas carentes.



Uniforme de gala feminino das alunas do Educandário
  São  Boaventura  de  Canavieiras  -  Foto  de  Arquivo 
Pessoal





            

domingo, 28 de outubro de 2018

As Carroças pelas Ruas de Canavieiras

Carroças Puxadas a Cavalo  -  Rua das Flores  - 
Década de 40 ou 50 do Século XX - Canavieiras
-BA - Foto de Arquivo



Canavieiras, em meados do Século XX, ainda era uma cidade onde a tração animal era um dos principais meios de transporte de carga e as carroças eram vistas frequentemente pelas ruas da cidade.

Nesta época, quase todas as ruas da cidade não eram pavimentadas e o areal, juntamente com o capim-de-corda, faziam parte da paisagem e davam um ar bem bucólico aos olhos de quem transitava pelas ruas.

Carros quase não eram vistos pela cidade e por ser um artigo de luxo, só os coronéis do cacau e as pessoas mais abastadas o possuíam.

Ainda hoje, na segunda década do Século XXI, ainda podem ser vistas diversas carroças transitando pelas ruas da cidade. Parece que o tempo não passou.

sábado, 20 de outubro de 2018

O Casarão Onde Funcionou a Companhia Bahiana de Navegação em Canavieiras

Casarão  onde  funcionou  a  Companhia Bahiana
 de Navegação - Centro Histórico de Canavieiras
 - Foto de Regis Silbar


O casarão onde funcionou durante boa parte do século XX a filial da Companhia Bahiana de Navegação, no Centro Histórico de Canavieiras, é parte integrante  do conjunto arquitetônico do Centro Histórico da cidade  e fica colado às margens do Rio Pardo, em lugar estratégico para receber os navios que navegavam na região transportando as preciosas sementes do cacau, a grande riqueza da região.


Casarão às margens do Rio Pardo onde
funcionou,  no  século  XX a Companhia
Bahiana de Navegação - Canavieiras-BA
 - Foto de Regis Silbar


O prédio de arquitetura simples e com um frontispício muito bem elaborado, se destaca pela sua posição privilegiada às margens do Rio Pardo e pela quantidade de portas à sua volta, sendo uma frontal ou principal, quatro para a Praça da Cesta, cinco para o beco lateral e mais três que davam diretamente para as águas do Rio Pardo.


Interior do casarão onde funcionou, durante
 o  Século  XX,  a  Companhia   Bahiana   de
Navegação - ao fundo a bilheteria de venda
 de passagens -  Cais do Porto - Canavieiras
-BA - Foto de Regis Silbar


Durante muitas décadas do Século XX, passaram pelas portas do histórico casarão da Companhia Bahiana de Navegação milhares de pessoas que embarcavam e desembarcaram nos navios da referida companhia, bem como aquelas pessoas que iam apenas receber ou embarcar parentes ou amigos.


Fundos do casarão  da  Companhia  Bahiana
 de Navegação em dia festivo recebendo uma 
autoridade  eclesiástica  -  Canavieiras-BA - 
Foto de Teophilo Mourranhy




sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Chama-Maré, o Pequeno Caranguejo que Povoa o Mangue do Cais do Porto de Canavieiras


Chama-Maré, o pequeno caranguejo que povoa
 o Cais do Porto de Canavieiras - Foto de Regis
 Silbar


O Cais do Porto de Canavieiras é habitado por pequenas criaturas que se escondem na mais leve aproximação de quaisquer outras criaturas. Esses pequenos animais se chamam chama-maré e são uma espécie minúscula de caranguejo, muito comum em manguezais na orla marítima e fluvial do Brasil.

Em Canavieiras o chama-maré é encontrado principalmente nos manguezais que margeiam os rios e os canais fluviais que cortam a região, mas também é encontrado no Cais do Porto que fica em frente ao Centro Histórico da cidade.

Esses pequenos crustáceos são muito delicados e sensíveis, sendo que alguns são menores do que a unha do dedão da mão de uma pessoa adulta de porte médio e, por isto, só devem ser manipulados por pessoas que estejam aptas para tanto.

Quando você for a Canavieiras não deixe de apreciar estes pequenos animais que povoam os manguezais que margeiam os rios de Canavieiras e você terá muitas estórias para contar.