quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Os Três Prefeitos que Cometeram Crime Ambiental em Canavieiras

O mangue sendo aterrado por ordem de três 
prefeitos - Canavieiras-BA


Um terrível crime ambiental foi cometido em Canavieiras na gestão dos prefeitos Edmundo Castro, João Perelo e Almir Nonato quando do aterramento de uma imensa área de manguezal, que era berçário de um grande número de espécies de peixes, mariscos e crustáceos.

Antes do aterro do manguezal, que deveria ter sido preservado para sempre, havia uma maior quantidade de caranguejos dentro da própria cidade, onde as pessoas poderiam apanhá-los sem se deslocarem para um ponto mais longe da cidade.

Quando este crime ambiental foi cometido, não me lembro de ter ouvido vozes contrárias a tal insana atitude e, por esse motivo, o aterro foi feito sem nenhum problema.

Esse manguezal era belíssimo e o seu verde fazia com que a paisagem do Rio Patipe ficasse com uma tonalidade de esmeralda e muito mais bonito, já que diversas aves, inclusive as garças brancas que vagarosamente andavam sobre a lama para fazer o seu banquete, comendo os apetitosos chama-marés.

O aterro do mangue da Rua Getúlio Vargas, também chamada de Rua do Mangue, não se deu para construir a ponte que liga a Ilha de Canavieiras à Ilha de Atalaia, pois a ponte fica em um extremidade do aterro, então não se justificaria o aterro de mais de um quilômetro de mangue, quando a ponte mede apenas uns seis metros de largura.

Corria um boato, na ocasião, que a finalidade do aterro era para vender lotes para construção para atender a especulação imobiliária mas houve uma reação do governo federal e o mesmo proibiu a venda de lotes no aterro. Sinceramente, não acredito nesta versão, o que acredito, com certeza, eram que tais prefeitos eram pessoas despreparadas e que não tinham a menor noção do que estavam fazendo.

Mas a natureza sempre toma de volta o que sempre foi dela e, lentamente, o manguezal vai voltando a florescer onde sempre foi o rei e, com algumas décadas a mais, esse aterno deixará de ser aterro e será tudo recoberto por um novo e vibrante manguezal.

Uma das consequências deste insamo ato de aterro do manguezal, foi a criação da Resex de Canavieiras pelo governo federal, para que a natureza não voltasse mais ser ultrajada por pessoas sem um mínimo de consciência ecológica e que só pensam que estão fazendo a coisa certo, quando, no entanto, estão cometendo apenas um grave crime ambiental.


 

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Um Passeio ao Passado da Rua Treze em Canavieiras


 



Rua Treze  -  Data Presumível: Década de 80
 ou  90  do  Século  XX  -  Foto  de    Aliomar
Guimarães - Canavieiras-BA


Nas décadas de oitenta e noventa do Século XX, Canavieiras ainda era uma cidade calma, com poucos carros e ainda com pouco movimento de pessoas em suas ruas. Embora tenham passado muitas décadas, a cidade continua calma, com poucas pessoas pelas ruas, embora tenham aumentado o movimento de carros pela cidade.
 
Na foto acima aparece um trecho da Rua Treze em uma data do período acima mencionado e, como podemos verificar, há uma escassez de carros em movimento, embora haja alguns estacionados.

Hoje, na terceira década do Século XXI, Canavieiras ainda continua quase igual, com as ruas quase quase desertas, embora com muito mais carros, mas quem sabe, o futuro poderá ser completamente diferente.


segunda-feira, 12 de setembro de 2022

A Pesca da Lagosta em Canavieiras

Chegada de Barcos  de Pesca da Lagosta no 
Porto de Canavieiras na década de 70 do 
Século XX
 

Canavieiras, a Princesinha da Costa do Cacau, é um município que vive essencialmente da pesca, do turismo e do cacau, sendo que a pesca é explorada nos rios e no mar, já que a cidade é banhada pelo Rio Pardo e pelo Oceano Atlântico.

A atividade pesqueira dá trabalho a uma boa parte da população que pesca peixes e outros mariscos, tal como a lagosta, que é pescada em alto-mar.

A pesca da lagosta não é uma atividade ininterrupta, já que durante a época do defeso, que abrange a maior parte do ano, é proibido a pesca para que possa haver a procriação da espécie.

É muito interessante estar no porto quando chegam os barcos pesqueiros carregados de lagosta que serão vendidas para os comerciantes locais que, depois do tratamento estarão prontas para serem comercializadas.