Os Santos Consagradores de Canavieiras

Nossa Senhora da Conceição - Igreja Matria de São
Boaventura - Canavieiras-BA - Foto de Regis Silbar

São Boaventura é o Santo Padroeiro da cidade de Canavieiras desde quando foi criado o Orago de São Boaventura do Puxim de Canavieiras, através de Alvará Régio, datado de 11 de abril de 1718, portanto, no início do século XVIII.

Contudo, devido à grande religiosidade do povo canavieirense, a cidade foi consagrada oficialmente, no ano de 1965, à Nossa Senhora da Conceição, através de lei sancionada pelo executivo municipal. Em 1968, a cidade foi consagrada,  também através de lei sancionada, ao Sagrado Coração de Jesus.

As imagens dos santos consagradores da cidade de Canavieiras estão em altares localizados nas laterais da nave central da igreja, protegendo os fieis e recebendo as orações de todos os católicos canavieirenses. 

Sagrado Coração de Jesus - Igreja de São
Boaventura - Canavieiras-BA - Foto de
Regis Silbar

O Aguadeiro - Uma Antiga Figura Tradicional em Canavieiras Até Meados do Século Passado

O Aguadeiro - Uma Figura Tradicional em 
Canavieiras Até Meados do  Século Passado

Aguadeiro, aguadeiro, gritava o vendedor de água pelas ruas da cidade de Canavieiras até meados do século XX, divulgando a sua nobre mercadoria para que todos ouvissem. Era assim que o aguadeiro trabalhava, para vender o seu produto aos interessados.

Canavieiras, naquele tempo, não tinha água encanada e as pessoas, para se abastecerem com uma água de qualidade, usavam os serviços dos aguadeiros, que cruzavam as ruas da cidade, com um jumento carregando quatro toneis de madeira, sendo dois de cada lado, cheios de água e fechados por uma rolha.

Esta água, devido ao seu preço, era usada somente para beber e preparar as refeições, para as demais necessidades a água utilizada era a água da chuva, captada em recipientes que ficavam embaixo das calhas que escoavam as águas das telhas.

Também eram utilizadas bombas d'água de tração humana, já que nesta época a eletricidade não era fornecida de forma contínua na cidade - ela chegava ao anoitecer e ficava até às dez horas da noite - porém esta água não era de boa qualidade, pois por não existir captação de esgotos na cidade, quase sempre a bomba d'água ficava nas proximidades da fossa.

Quando começou a distribuição de água encanada pela cidade, a profissão de aguadeiro acabou rapidamente em poucos dias, mas restaram as lembranças, pois o passado deixa sempre lembranças, sejam elas boas ou más. 

Santa Casa de Misericórdia de Canavieiras - Um Primor de Beleza e Simplicidade

Santa Casa de Misericórdia de Canavieiras - 
Foto Garimpada na Internet

Um dos prédios mais belos e representativos dos primórdios da cidade de Canavieiras é o da extinta Santa Casa de Misericórdia, que ficava em uma esquina próxima a atual ponte que liga a Ilha de Canavieiras à Ilha de Atalaia, onde ficam as praias mais espetaculares do sul da Bahia.

Este prédio, que serviu de abrigo ao único hospital da cidade durante muitos e muitos anos, ainda continua no mesmo lugar, contudo, ele está inreconhecível, devido à reforma que foi feita em sua fachada, destruindo toda a sua beleza externa.

Se olharmos com uma melhor atenção a fachada do prédio onde funcionou a Santa Casa de Misericórdia, podemos observar que ele tem uma semelhança muito grande com o prédio onde funcionou a antiga Cadeia Pública, hoje Biblioteca Municipal.

A semelhança entre as duas construções é muito grande, inclusive na parte central de ambos os edifícios e também na sua parte superior. Se o prédio da Santa Casa de Misericórdia ainda estivesse com as suas características originais seria uma grande atração turística para a cidade, que tem o mais conservado conjunto arquitetônico da fase áurea do cacau de todo o Estado da Bahia.

A Extinta Festa de 2 de Julho em Canavieiras

Multidão Reunida no Largo 2 de Julho, em
 Canavieiras,  para  Comemorar  a  Data de 2 
de julho  -  Independência  da  Bahia - Foto 
Garimpada na Internet

Em Canavieiras, cidade no sul do Estado da Bahia, existiu, até meados da década de cinquenta do século passado, uma grande festa no Largo 2 de Julho, em homenagem à Independência da Bahia, fato histórico ocorrido em 2 de julho de 1823, quando os portugueses finalmente foram derrotados e expulsos da então Província da Bahia.

Esta festa era uma das mais concorridas da cidade e, nesta comemoração, muitas pessoas se reuniam, formando uma imensa multidão, para festejar no largo, que até então existia, uma das datas mais importantes do Estado da Bahia. O Largo 2 de Julho desapareceu quando começou a ser construído , no mesmo local, um ginásio com o nome de um prefeito que era um dos chefões da cidade.

É uma pena o desaparecimento desta festa que envolveu tantos canavieirenses durante tantos anos, mas é menos louvável ainda o desaparecimento do Largo 2 de Julho, que abrangia todo o território onde hoje está localizado o referido ginásio.

Nada contra o ginásio, pois somos completamente a favor da educação, contudo, na época da construção, Canavieiras tinha muitos espaços onde poderia o ginásio ser construído sem a destruição da praça do povo, o Largo 2 de Julho.

Mesmo assim e apesar de tudo, a festa deveria ter sido transferida para outro espaço, que também deveria ser nomeado como Praça ou Largo 2 de Julho, para que a festa tivesse continuação, mas o Poder Público que comandava a cidade, na ocasião, foi inoperante e não teve nenhuma iniciativa.

Inauguração do CEOB em 27-09-1958 - Foto
Gatrimpada na Internet

  

As Ruas de Canavieiras Através do Tempo

Mapa das Ruas da Cidade de Canavieiras - 
Google Maps

As ruas de Canavieiras, já tiveram, durante a sua existência, diversas denominações, algumas delas bastante curiosas, algumas de origem popular, outras de origem oficial, isto é, dado oficialmente pela prefeitura, contudo, o que vale mesmo é a tradição - o nome com que o povo chama a rua.

Alguma cidades, principalmente as turísticas, costumam colocar os antigos nomes de suas ruas em placas indicativas, para que elas não sejam nunca esquecidas, como também para satisfazer a curiosidade dos turistas que visitam a cidade, já que este ato representa um gesto de cultura.

Abaixo, enumeramos algumas ruas com os seus nomes antigos e os atuais. Se alguém tiver mais alguma informação sobre os nomes antigos das ruas de Canavieiras, poderá informar e, com certeza será publicado nesta página.          

- Rua do Couro - Rua José Marcelino
- Rua de Carlota - Rua Augusto Severo
- Rua do Gravatá - Rua Doutor Pedro Santos
- Rua de Viana - Avenida Antônio Carlos Magalhães
- Rua José Joaquim Seabra - Avenida Antônio Carlos      Magalhães
- Rua da Praça - Praça da Bandeira
- Rua do Brejo - Rua General Pederneiras
- Rua da Jaqueira - Rua Barão de Cotegipe
- Rua das Flores - Rua Benjamin Constant
- Rua do Mangue - Rua Rui Barbosa
- Rua do Fogo - Avenida Augusto Luiz de Carvalho
- Rua Formosa - Avenida Augusto Luiz de Carvalho
- Rua dos Artistas - Avenida Augusto Luiz de Carvalho
- Rua 13 de Maio - Avenida Augusto Luiz de Carvalho
- Rua do Aeroporto - Avenida Augusto Luiz de       Carvalho
- Praça da Cesta - Praça Doutor Eduardo Campos
- Rua da Bosta - Rua Nivaldo Pinto
- Beco do Cacau - Rua Altamirando de Carvalho Filho
- Praça da Feira - Praça João Perelo
- Praça do Cacau - Praça Doutor João Pessoa
- Largo da Boa Vista - Praça de São Boaventura

Vista Aérea da Cidade de Canavieiras, a Princesinha do Sul

Vista Aérea da Cidade de Canavieiras na Ilha de 
Canavieiras  e  da Ilha  de  Marítima  Fluvial  de 
Atalaia - Foto Garimpada na Internet

A Cidade de Canavieiras está localizada na ilha fluvial do mesmo nome, perto da foz do Rio Pardo e quase que totalmente cercada por manguezais, como se fosse uma enorme moldura verde cheia de vida, embelezando o entorno da cidade.

Uma ponte liga a Ilha de Canavieiras à Ilha de Atalaia, onde carros e pessoas podem atravessar sem nenhum problema, pois não há cobrança de pedágio. Na Ilha de Atalaia estão as praias que encantam todos que as conhecem.

O Centro Histórico está localizado na parte sul da cidade, que está à direita da foto, às margens do Rio Pardo, onde também estão localizados os bares e restaurantes da cidade e onde as pessoas podem se sentar em mesinhas com visão direta para a maravilhosa paisagem que o Rio Pardo oferece.

A grande faixa que observamos no meio do centro urbano da cidade é o Aeroporto de Canavieiras que, em tempos idos, era a fronteira norte da cidade, pois do outro lado só havia a vegetação típica de restinga sobre um imenso areal.

Canavieiras, teve, no passado, um prefeito maluco que aterrou parte do manguezal que ficava entre a ponte que liga Canavieiras à Ilha de Atalaia e o Rio Pardo. Foi uma grande perda para a cidade mas, felizmente, ele foi impedido de levar avante a sua loucura e o restante do manguezal ficou a salvo.   

Vista Aérea da Cidade de Canavieiras - Foto 
Garimpada na Internet

Um Museu Que Não Existe: O Solar dos Carneiros - Um Belo Palacete no Centro Histórico de Canavieiras

O  Solar dos Carneiros -  Um Belo Palacete
 que  Serviu de  Residência a Uma Abastada 
Família da Cidade de Canavieiras - Foto do 
Arquivo do IBGE

Este belo e grandioso casarão, um palacete construído com o clássico estilo dos tempos áureos do cacau, está localizado no Centro Histórico da cidade de Canavieiras e era uma das mais belas residências da cidade, com uma primorosa decoração, tanto na fachada como também em seu interior.

O Solar dos Carneiros se destacava entre as outras construções da cidade por possuir uma sacada, rodeada por um balaústre com colunas ligadas entre sim e encimada por jardineiras em suas partes laterais. Acima da sacada sobressaia uma espécie de pequena marquise que protegia a quem ali estivesse.

O Solar dos Carneiros, em  Canavieiras,  Depois
 de Anos de Abandono pelo Poder Público - Foto
 de Regis Silbar

O solar, internamente, era ricamente decorado com sancas e pinturas coloridas em seu salão principal e tinha vidros coloridos em suas janelas e portas externas. Em todos os cômodos, possuía móveis de madeiras nobres que enriqueciam os ambientes.

O Solar dos Carneiros, localizado em uma esquina, possuía muitas janelas em sua parte lateral, que iluminavam, naturalmente, todos os ambientes internos. No lado oposto, uma varanda coberta, sustentada por colunas e pavimentada com ladrilhos desenhados, completavam o ambiente.        

O Solar dos Carneiros , em Canavieiras, 
Depois  de  Anos  de  Abandono  pelo
Poder Público - Foto de Regis Silbar

Ao lado da solar, compondo o ambiente, um muro decorado é dividido por um portão de ferro finamente trabalhado que separava a rua do jardim, que não existe mais, pois todo o ambiente agora é coberto por mato e ervas daninhas.

O solar, realmente, era um palacete que despertava a admiração de todos os habitantes da cidade e, por motivo, pensando em sua preservação para a posteridade, ele foi doado para que o Poder Público o transformasse em um museu, para que todos as pessoas o pudessem admirar.

    

Salão Principal do Solar dos Carneiros, com
 as suas Paredes Ricamente Decoradas - 
Canavieiras-BA - Foto Garimpada na Internet 

Mas este foi o grande erro, pois além do solar não ter merecido nenhuma atenção do Poder Público, ele se deteriorou de uma maneira tão lastimável que as infiltrações abrangem todos os cômodos e, para que uma restauração seja feita, será preciso um trabalho bem minucioso em sua recuperação.

Além do mais, o Poder Público recebeu o Solar dos Carneiros completamente mobiliado e decorado, com peças artísticas valiosas, tais como porcelanas, quadros, esculturas, móveis do início do século, toalhas de mesa ricamente trabalhadas e roupas de cama da melhor qualidade e tudo sumiu. Onde estarão estes objetos? Talvez você os tenha visto decorando algumas casas de autoridades do local ou à venda em antiquários da capital.

Salão Principal do Solar dos Carneiros, com
 as suas Paredes Ricamente Decoradas - 
Canavieiras-BA - Foto Garimpada na Internet

Um Prédio Que Merece Ser Tombado na Praça do Cacau

Um dos Primeiros Prédios Construídos na 
Praça do Cacau  em Canavieiras - Foto de 
Teophilo    Mourranhy,   o   Fotógrafo   de 
Canavieiras

Esta  pequena construção de esquina, com cinco portas, sendo uma bastante larga na parte central e quatro outras menores, sendo duas voltadas para a praça e outras duas voltadas para a rua lateral, foi uma das primeiras construções a ser erguida na Praça do Cacau.

Pela foto podemos verificar que o prédio é uma ilha rodeada pelo nada até aonde a vista alcança. Sua construção foi  concluída em 1921, como podemos observar pela inscrição no alto do edifício, e ele foi planejado para ser o principal açougue da cidade, já que consta no círculo, acima da porta principal, os dizeres "Açougue Municipal".

Atualmente este edifício, com a sua fachada já completamente descaracterizada, pois as suas quatro portas laterais foram substituídas por basculantes, o que torna a construção muito feia, funciona como uma repartição pública militar.

A foto acima, feita por Teophilo Mourranhy, o fotógrafo de Canavieiras, retrata, possivelmente, a festa de inauguração do açougue, já que há um grande número de personalidades municipais presentes e o fotógrafo, dado ao alto custo na época, só era convocado para ocasiões especiais.

Esperamos que este belo e simples prédio seja tombado pela Prefeitura Municipal de Canavieiras, através de seus representantes legais, já que esta construção retrata uma época do passado de Canavieiras e, por isto, não deve ser destruída.

Esperamos, também, que no futuro, a fachada original deste prédio seja restaurada para recuperar as suas características originais e compor o conjunto arquitetônico do Centro Histórico da cidade, que por si só, pode contar a história da cidade de Canavieiras.

O Mesmo Prédio Um Século Depois com as 
Quatro  Portas  Laterais  Transformadas   em 
Basculantes - Foto de Regis Silbar

O Antigo Hotel Pátria no Centro Histórico de Canavieiras

Hotel Pátria com Casa de Banho Anexa - Foto 
Garimpada na Internet -Autor Desconhecido 

Há muitos e muitos anos atrás, portanto, no final do século XIX ou início do Século XX, existiu no Centro de Canavieiras, cidade histórica do sul da Bahia, conhecida também como a Princesinha do Sul, um simpático hotel denominado Hotel Pátria. 

Ao lado deste hotel, funcionava uma Casa de Banho, provavelmente também pertencente e parte integrante do referido hotel, já que a pintura da fachada de ambas as casas tinha as mesmas características, quer seja  na cor, como também no desenho geométrico da parte superior da pintura que vai do chão até a metade da altura das portas.

Na Casa de Banho é interessante os dizeres contantes nas colunas entre as portas, como poderemos verificar: 1º coluna: BANHOS, 2º coluna: FRIOS 200 REIS (Banhos Frios - 200 Reis). Também chama a atenção as portas que, embora abertas, não dão visão para o ambiente interno, já que exteriormente existiam meias portas que resguardavam a intimidade dos clientes.

Como a localização da Casa de Banho do Hotel Pátria ficava bem próxima ao Cais do Porto, ela era de grande utilidade pública, pois, os marinheiros e passageiros poderiam se banhar assim que os navios atracassem no Porto de Canavieiras, o mesmo valia para os passageiros dos barcos e canoas que chegavam das fazendas de cacau, bem como para os trabalhadores da estiva, que já iam asseados para casa.

O hotel propriamente dito era no primeiro andar do prédio, já que na parte inferior funcionava uma confeitaria, pois nas colunas entre as portas existiam as seguintes inscrições: 1º coluna VINHO BORDEAUX, 2º coluna: CHAMPAGNE, 3º coluna: CONFEITARIA.

O hotel, de aparência simples, provavelmente suprimia as necessidades de hospedagem dos viajantes, pois como podemos observar, pelo menos no dia em que a foto foi tirada, o hotel estava com bastante hóspedes e muitos deles estavam nas janelas observando o fotógrafo tirando a foto, fato que não era comum na época.

A arquitetura do hotel era típica dos tempos áureos do cacau, com fachada de linhas simples, despida e sem excesso de enfeites, porém, o acabamento da parte superior continha uma riqueza de detalhes que davam um ar de nobreza à construção.

Um detalhe que nos chama muito a atenção é o poste fincado na esquina, bem em frente ao hotel, que deveria iluminar a via pública a base de azeite de baleia ou até mesmo com querosene, já que, na época, a cidade não possuía eletricidade nem tampouco, provavelmente, era abastecida por gás.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia em Canavieiras

Templo da Igreja Adventista do Sétimo Dia  em
 Canavieiras - TemposAtuais - Foto de Regis Silbar

A Igreja Adventista do Sétimo Dia começou as suas atividades, na cidade de Canavieiras, exatamente na metade do século XX, através de pequenas reuniões, com poucos participantes, organizadas pelo caixeiro-viajante Cornélio José Maciel.

Para organizar as suas reuniões, ele procurava pessoas e as convencia a participar dos cultos. Tudo isto em uma época em que a prática de outras religiões, diferentes da Católica Romana, não eram bem vistas e nem aceitas pela maioria da população, predominantemente católica.

Templo da Igreja Adventista do Sétimo Dia
 em Canavieiras - Década dCinquenta - Foto 
Garimpada na Internet

Já com um certo número de adeptos, a Igreja Adventista do Sétimo Dia estabeleceu-se oficialmente em  Canavieiras em 1954, designando como seu primeiro pastor o senhor Gileno de Oliveira, que permaneceu no cargo até o ano de 1957.

O primeiro templo religioso da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Canavieiras, data do ano de 1959 e foi construído na confluência da Avenida Rio Branco com a Antônio Carlos Magalhães, permanecendo até hoje no mesmo local.     

Templo da Igreja Adventista do Sétimo Dia
 em Canavieiras - Ano de 1970 -Foto 
Garimpada na Internet

Desde o seu estabelecimento na cidade, a Igreja Adventista do Sétimo Dia já contou com 25 pastores e atualmente possui três templos e conta com um total de pelo menos 800 adeptos, sendo a segunda maior congregação evangélica da cidade.