quarta-feira, 31 de março de 2021
Um Casarão em Ruínas na Praça da Bandeira em Canavieiras-BA
segunda-feira, 29 de março de 2021
A Inauguração do Hospital Regional Regis Pacheco em Canavieiras
Foi no dia 6 de fevereiro de fevereiro de 1952 que Canavieiras teve, finalmente, o seu Hospital inaugurado pelo governador Regis Pacheco que veio diretamente de Salvador para inaugurá-lo com o seu próprio nome.
É claro, que o prefeito, devidamente paramentado com o seu terno branco, estava presente no aeroporto para recebê-lo e desfilar com ele até ao hospital que seria inaugurado, acompanhado, obviamente, por uma filarmônica que ia tocando em homenagem ao ilustre governador. Atrás dos dois seguiam os vereadores da cidade e alguns deputados estaduais que faziam questão de mostrar presença, já pensando na próxima eleição.
Ao lado do governador, tanto no esquerdo como no direito, iam os militares que faziam a vez de ajudantes de ordens e lhe davam segurança para que ele pudesse desfilar, caminhando com tranquilidade.
O povo se amontoava ao redor desta pequena comitiva, não porque os admirava, mas porque na cidade, além de não ter opções de lazer, também nada acontecia e esse era um acontecimento que daria o que falar por muito tempo.
Tinham muitos guardas-sóis abertos para fazer sombras e amenizar o calor do sol a pino do verão canavieirense. A cena era dantesca e digna de um conto de Shakespeare, mas ficaria muito bem representado por aquela marchinha de carnaval: Lá vem o cordão dos puxa-saco, dando viva aos seus maiorais...
A inauguração do hospital era muito desejada pela população, pois o único que existia na cidade, a Santa Casa de Misericórdia, era particular, embora atendesse pesoas carentes, mas não tinha vagas suficientes para todos que desejavam atendimento médico/hospitalar.
O hospital, embora estivesse fisicamente em Canavieiras, ele foi construído para atender a uma boa parte da região sul do Estado da Bahia e tinha, em suas instalações, a quantidade de 28 leitos para internação, número além das necessidades da cidade.
Hoje em dia, com 69 anos de idade, ele ainda continua a cumprir o seu papel, atendendo a população de Canavieiras e de algumas cidades próximas e tomara que fique assim por muitos e muitos anos.
domingo, 28 de março de 2021
Fotos Colorizadas de Jacarandá - Antigo Distrito de Canavieiras - Parte II
terça-feira, 23 de março de 2021
Fotos Colorizadas de Jacarandá - Antigo Distrito de Canavieiras - Parte I
quarta-feira, 17 de março de 2021
Colônia de Pescadores Z-20 Através dos Tempos - Canavieiras-BA
segunda-feira, 15 de março de 2021
Em Canavieiras A Casa das Sete Portas Já Foi o Bar do Nacif
sexta-feira, 12 de março de 2021
Uma Descrição de Canavieiras Publicada em 1888 no Livro "Província da Bahia"
Abaixo estão as três páginas (273, 274 e 275) do livro "Província da Bahia" de Durval Vieira de Aguiar, descrevendo Canavieiras em data anterior a publicação do seu livro, que foi escrito baseado em suas viagens pela então Província da Bahia.
O livro "Província da Bahia" foi editado e impresso pela primeira vez em 1888, pela Tipografia do "Diário da Bahia", sediada na Praça Castro Alves, 101, Salvador - Bahia.
A segunda edição foi editada em 1979 pela Livraria Editora Cátedra , sediada na Rua Senador Dantas, 20, salas 806 e 807, telefone 222-7593, no centro da cidade do Rio de Janeiro.
quinta-feira, 11 de março de 2021
A Construção do Primeiro Farol de Canavieiras Foi em 1857
O primeiro farol de Canavieiras, se é que se pode chamar de farol uma torre sem iluminação noturna, começou a ser construído em janeiro de 1857 e começou a funcionar regularmente em novembro do mesmo ano.
Ele foi construído sob a responsabilidade do engenheiro Dr. Francisco Pereira de Aguiar e ficava na Ilha de Atalaia, próximo à foz do Rio Pardo e servia para indicar a barra do Rio Pardo aos navegantes, já que, por falta de indicações geográficas, tais como montanhas e morros, era difícil se situar durante as viagens.
O farol foi construído inteiramente de madeira e era esbranquiçado e tinha a forma de uma torre quadrada e piramidal até a sua metade, no alto da construção tinha um mastro bastante alto com uma bandeira de sinalização que tremulava contra o vento, informando a entrada da barra para o Porto Grande, em Canavieiras.
Junto ao farol tinha uma moradia, com cômodos, onde morava o responsável pelo farol com a sua família, cuja finalidade, conforme a Capitania dos Portos, era cuidar da conservação da edificação do farol.
Hoje em dia não existe mais nenhum vestígio deste primitivo farol de 1857. Também não sabemos quando este farol deixou de funcionar e qual a razão da sua desativação: se foi por desmoronamento ou porque a construção ficou em ruínas.
terça-feira, 9 de março de 2021
A Primeira Foto Panorâmica Conhecida do Cais do Porto de Canavieiras
Antes de ser a Praça Doutor Eduardo Campos e muito antes de existir o Coreto da Cesta, a principal praça de Canavieiras já existia e exibia, com toda a sua simplicidade, os seus charmosos casarões comerciais, muitos dos quais não existem mais ou foram transformados, de uma tal forma, que são impossíveis reconhecê-los, mesmo fazendo um grande esforço para tal.
Em primeiro lugar, o mais lastimável de tudo, são os prédios que foram demolidos, com o aval da prefeitura, para dar lugar à agência do Bradesco, que foi erguida sem a menor harmonização com o ambiente arquitetônico em estilo art-déco e art nouveau das outras contruções existentes no ambiente do Cais do Porto, foi um grande crime contra a arquitetura e a história de Canavieiras.
Outras construções foram erguidas, mas conservando o mesmo estilo arquitetônico do entorno do Cais do Porto e, em outras, foram adicionadas mais um andar, mas que também conservaram o estilo original, conservando, assim, a harmonia da fase inicial do Porto Grande de Canavieiras, às margens do Rio Pardo.
Como era belo o Cais do Porto de Canavieiras, com a sua arquitetura simples, porém na moda, a mesma moda que havia na Europa no mesmo período, com a maioria dos prédios em art déco e art nouveau, o que fazia do Cais do Porto, um dos lugares mais simplérios do sul do Estado da Bahia.
Hoje, a maioria das belas construções ainda estão de pé. Foram levantadas algumas imitações, mas mesmo assim, se harmonizam com o conjunto. A única excessão é a agência do Bradesco que, com o seu estilo mordenoso, agride a paisagem e não deixa os olhos admirarem o que era a mais bela paisagem da cidade.