terça-feira, 26 de abril de 2011

Sua Alteza Real e Imperial na Vila Imperial de Canavieiras


Maximilian I of Mexico portrait standing.jpg
Maximiliano I, Imperador do México


Fernando Maximiliano José de Habsburgo-Lorena ou simplesmente Maximiliano de Habsburgo-Lorena (Viena, 6 de julho de 1832 - Santiago de Querétaro, 19 de junho 1867), nasceu como Arquiduque da Áustria e Príncipe da Húngria e da Boêmia, contudo, renunciou a esses títulos para se tornar Imperador do México, com o título de Maximiliano I, onde reinou de 10 de abril de 1864 a 19 de junho de 1867, sendo executado, por fuzilamento, após julgamento.

Em 1860, o futuro Imperador Maximiliano I, aportou no Porto de Ilhéus, com sua comitiva, em uma brigue-escuna da Armada Imperial da Áustria (na época o Império Austríaco possuía uma saída para o mar através da cidade portuária de Trieste, no Mar Adriático, hoje sob o domínio da Itália), onde seguiu até a fazenda Vitória, em Cachoeira, para visitar o austríaco Fernando Steigger, seu compatriota e amigo.

Durante esta visita o futuro Imperador do México, Maximiliano I, participou de uma caçada, na Serra da Onça, no Município de Canavieiras, onde matou uma onça durante o evento.

Canavieiras, portanto justificou o seu título de Vila Imperial, quando recebeu o futuro Imperador do México, Maximiliano I, primo  de Pedro II, Imperador do Brasil, ao qual Canavieiras deve o seu título de Vila Imperial (Villa Imperiallis de Canavieiras).


sábado, 23 de abril de 2011

Avenida Beira-Mar de Canavieiras

Veja Onde Termina a Avenida Beira-Mar Sul de 
Canavieiras - Foto de Regis Silbar


Canavieiras era, antes da ponte que a liga a Ilha de Atalaia, uma cidade essencialmente fluvial, porque a ilha onde está situada é cercada de rios por todos os lados. Mas mesmo assim, era e ainda é uma cidade muito bonita e com muitas atrações, tanto para o seu povo como também para os turistas que a visitam, porque os seus encantos são muitos e em todos os lugares.

Depois veio a ponte e, com a ligação da Ilha de Canavieiras, onde fica a cidade, com a Ilha de Atalaia, ficou muito mais fácil as pessoas se deslocarem até as praias mais lindas do sul da Bahia.

É claro que, com a ponte, muitas pessoas desejaram e foram morar perto dos coqueiros e do mar na Ilha de Atalaia, porém a prefeitura não fez um plano diretor e a ocupação se deu de forma desordenada, com construções em lugares proibidos pela legislação.

Em razão da ocupação, foi aberta, pela prefeitura, uma avenida indo para o norte, a Avenida Beira-Mar Norte, porém a Beira-Mar Sul ficou restrita a apenas alguns metros, vítima de uma ocupação irregular feita por uma birosca autodenominada Cabana Keitee, que se estabeleceu em terreno público, bem no lugar onde deveria passar a avenida em direção ao sul da ilha.

A prefeitura deve ter se conformado e se acomodado com a situação, tanto assim que não tomou nenhuma atitude para que o lugar ficasse desimpedido para que a avenida continuasse em direção ao sul da Ilha de Atalaia.

É claro que, com essa falta de atitude, quem é mais prejudicado é o povo de Canavieiras, que não pode desfrutar, de forma completa, das belezas de suas praias, pois com a falta de prosseguimento da Avenida Beira-Mar para o sul, em razão da construção irregular, há um impedimento físico para que o povo desfrute de toda a extensão da sua praia.

Não estamos querendo que a avenida seja imediatamente pavimentada e urbanizada. O que queremos é que a parte sul da avenida seja feita, para termos a liberdade de alternativa de ir para o norte ou para o sul quando quisermos ir a praia.

A Prefeitura de Canavieiras deve uma explicação sobre a sua leniência, já que o assunto interessa a todos  os canavieirenses e o dever da prefeitura é administrar a cidade e não abaixar a cabeça e procurar não ver o que está acontecendo à sua volta.

Ruínas Históricas de Canavieiras - Um Caso de Descaso Público

Ruínas de Casario Histórico de Canavieiras em 
Completo Abandono - Foto de Regis Silbar


Canavieiras é uma cidade histórica da fase áurea do cacau e da lavra do ouro e diamante no Rio Salobro e, por isso, ela tem que ser conservada para a posteridade com o seu casario característico e peculiar das antigas e ricas cidades do sul da Bahia.

Mas não é isto que vem acontecendo, pois a sua administração não cuida do patrimônio histórico e cultural da cidade, deixando à própria sorte os monumentos que fazem da cidade um recanto bucólico e aconchegante, agradável aos turistas que visitam a cidade.

No casario do Centro Histórico, no cais do porto, o descaso é total, com árvores nascendo nas paredes centenárias dos prédios, com suas raízes entrando profundamente entre os tijolos, dilacerando as paredes e colocando em risco a vida dos turistas e da população local que transitam na viela que fica entre a Praça da Cesta e o cais de embarque para a lama negra e a cidade de Belmonte.

Quando o povo deixará de eleger esses políticos que não têem nenhum comprometimento com a cidade? Porque se tivessem não deixariam acontecer coisas deste tipo, porque a conservação dos monumentos históricos não custa caro à prefeitura, o que custa caro é a sua destruição ou a sua restauração depois de já estar caindo aos pedaços.

Pobre da cidade que não tem um jornal vigilante que denuncia a inércia, a inoperância e o descaso dos seus governantes. Aquele jornal que só dá boas notícias e notícias que só agrada à administração da cidade não é um bom jornal, pois só serve aos interesses políticos de quem está no poder.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

As Sete Maravilhas de Canavieiras

1 - Igreja de São Boaventura

Igreja de São Boaventura - Canavieiras
-BA - Foto de Regis Silbar



2 - Prefeitura Municipal de Canavieiras


Prefeitura Municipal de Canavieiras-BA - Foto 
de Regis Silbar



3 - Igreja Presbiteriana de Canavieiras

Igreja Presbiteriana de Canavieiras-BA
 - Foto de Regis Silbar



4 - Biblioteca Municipal (Antiga Cadeia Pública de Canavieiras)

Biblioteca Municipal de Canavieiras (Antiga 
Cadeia Pública)



5 - Casario do Centro Histórico de Canavieiras

Casario Antigo em Frente ao Porto - Canavieiras
-BA - Foto de Regis Silbar



6 - Ponte do Lloyd no Rio Pardo

Ponte do Lloyd no Rio Pardo - Canavieiras-BA
 - Foto de Regis Silbar



7 - Igreja de Santo Antònio do Atalaia

Igreja de Santo Antônio do Atalaia - Canavieiras
-BA - Foto de Regis Silbar








terça-feira, 12 de abril de 2011

Santa Casa de Misericórdia de Canavieiras - O Primeiro Hospital da Cidade


Santa Casa de Misericórdia de Canavieiras -
 Foto de Teophilo Mourranhy


A Santa Casa de Misericórdia de Canavieiras foi o primeiro hospital da cidade, idealizado por um grupo de homens no final do século XIX e inaugurado no ano de 1912.

Toda a movimentação para a construção do hospital se deu através do Comitê Auxiliador das Obras do Hospital de Canavieiras. A empreitada, para a época, foi muito difícil, pois foi contratado um arquiteto para o planejamento e um engenheiro para dar andamento às obras, profissionais que não existiam na cidade.

A obra foi  financiada com o dinheiro do cacau (theobroma cacao), pois os fazendeiros e comerciantes que cooperaram para a sua construção auferiam os seus ganhos através das sementes do seu fruto. 

A cidade de Canavieiras, neste período, realizava grandes e pomposas construções, tais como a Prefeitura Municipal, a Cadeia Pública, todo o casario em frente ao porto e na Praça da Cesta e, logicamente a Santa Casa de Misericórdia. Todas essas construções a faziam uma cidade bela, tanto assim, que passou a ser chamada de "Princesinha do Sul" e hoje é a Princesinha da Costa do Cacau.

Antiga  Santa  Casa  de  Misericórdia  de 
Canavieiras,  atual   Instituto  Técnico de 
Hotelaria  Planet-Panzini - Foto de Regis
 Silbar em 2011


O hospital era uma das construções mais bonitas da cidade e também fazia parte da sua história, já que, além de ser o primeiro hospital da cidade, era também uma obra de arte que compunha o cenário do tempo da fase áurea do cacau que trouxe muita riqueza para a cidade.

No final da primeira década deste século, eis que acontece uma grande tragédia com o apoio da Prefeitura de Canavieiras e também com o apoio de algumas pessoas que se intitulam comunidade canavieirense: o prédio foi reinaugurado, agora como escola de hotelaria.

A tragédia não foi a transformação do prédio em escola, o que é muito louvável, mas sim o que fizeram com o prédio. Ele está totalmente irreconhecível, não fizeram restauração, mas sim destruição e descaracterização do seu aspecto original, danificando, para sempre, um bem que é de todos os canavieirenses.

Não houve um político, um jornal, uma estação de rádio que levantasse a voz protestando por essa insensatez feita em nome do progresso. Parece que todos concordaram e bateram palmas para a chegada do progresso. Não seria mais edificante para a cidade se a escola funcionasse num prédio histórico  completamente restaurado? Isso sim é que é progresso.



Antiga  Santa  Casa  de  Misericórdia  de  
Canavieiras,  Atual  Instituto  Técnico de 
Hotelaria  Planet-Panzini  - Foto de Regis
 Silbar em 2011 


Ora, quem danificou o prédio não tinha compromisso com a história da cidade, já que era de uma entidade estrangeira, de origem italiana, mas a Prefeitura não, esta tinha o dever e a obrigação de zelar pelo patrimônio artístico, histórico e cultural da cidade, coisa que não fez.

Canavieiras, que tem a pretensão de ser uma cidade turística, não deve se esquecer de uma coisa. Para ter turistas tem que ter atração, e a atração de Canavieiras é a sua história, o seu casario e as suas praias. É o conjunto que atrai o turista. O canavieirense nunca deve pensar que só as suas praias são suficientes, porque praias bonitas todo o litoral baiano tem e, só os lugares que têem história, são os que atraem os turistas. Vejam o exemplo de Ilhéus e Porto Seguro.

Vamos ter mais conciência e dizer não a essas mentalidades que só pensam em tirar proveito político, mesmo que seja com a destruição do patrimônio da cidade.


Antiga  Santa  Casa  de  Misericórdia   de  
Canavieiras,   Atual  Instituto  Técnico de 
Hotelaria Planet-Panzini - Foto  de  Regis
 Silbar em 2011

domingo, 10 de abril de 2011

Igreja Presbiteriana de Canavieiras-BA



Reverendo Henry John McCall

A Igreja Presbiteriana de Canavieiras foi organizada, em 26 de setembro de 1906, pelo reverendo Henry John McCall, que fixou-se na Região de Canavieiras em 1905, para fazer um trabalho de divulgação e evangelização de sua fé.

O Reverendo Henry John McCall nasceu em Londres, na Inglaterra, em 27 de novembro de 1868 e morreu em Oakland, Estados Unidos da América, em 15 de julho de 1960.

A Igreja Presbiteriana é um prédio muito simples e bonito e fica situada na Rua Coronel Augusto Luís de Carvalho, 183, no Centro Antigo de Canavieiras.


Igreja Presbiteriana de Canavieiras - Foto de Regis Silbar


A igreja, com a sua torre, é uma das edificações mais altas da cidade, podendo ela ser vista  de quase todo o centro da cidade e, ao longe, da entrada da barra de Canavieiras.

Em muitas igrejas presbiterianas há uma cruz no seu ponto mais alto, que geralmente é na torre. No caso particular da Igreja Presbiteriana de Canavieiras, no seu alto não há uma cruz, mas sim um marco se erguendo aos céus. Não sei qual o significado, mas acho que deve haver uma diferenciação de dogma entre as igrejas presbiterianas na adoção deste símbolo na parte externa da igreja. Se não houver tal diferenciação, deve haver outra explicação para a sua ausência.


Igreja Presbiteriana de Canavieiras - Foto de Regis Silbar


Sendo a Igreja Presbiteriana de Canavieiras uma das mais antigas do Brasil, ela deveria ser tombada pelo seu significado e também pela sua simplicidade e beleza. Não há argumento plausível para o seu não tombamento. Se ela não é suficientemente antiga, não faz diferença, pois Brasília é muito mais nova e foi tombada como Patrimônio Nacional e tombada também pela UNESCO.

Na falta de iniciativa federal ou estadual, o próprio município de Canavieiras deveria tomar a iniciativa e tombar tal patrimônio, pois o maior interessado é o povo da própria cidade, pois a sua riqueza cultural e religiosa são bens preciosos demais e devem ser preservados para a posteridade.



Igreja Presbiteriana de Canavieiras - Foto de Regis Silbar








sábado, 9 de abril de 2011

O Antigo Farol dos Rochedos de São Pedro e São Paulo e o Destroyer Tender Belmonte - Por Um Fotógrafo Amador de Canavieiras


Foto 1 - O Destroyer Tender Belmonte ao Passar Pela Linha do 
Equador nomês de Setembro de 1930. Como Se Ver na Foto, o 
Batismo  Pela  Passagem  na  Linha é Um  Tanque  D'Água  no 
Convés - Foto de Cleómenes de Lyro Barboza.


Os Rochedos de São Pedro e São Paulo, também conhecidos popularmente como Penedo de São Pedro e São Paulo, hoje denominados oficialmente Arquipélago de São Pedro e São Paulo são formações rochosas no meio do Oceano Atlântico,  a 986 quilometros da parte mais próxima do continente americano.

Esses rochedos, por não terem sinalização, eram um perigo constante à navegação e, por este motivo, o governo resolveu instalar um farol para que a navegação ficasse alertada do grande perigo, pois muitos navios foram a pique em razão de sua tripulação  não conseguir visualizar os rochedos em tempo hábil.


Foto  2 -  O Destroye r Tender  Belmonte   Sobre  Máquinas  
Dia   e  Noite nasProximidades dos Rochedos de São Pedro e 
São Paulo. Observem a Marujada à Bordo  do Navio.  Alguns  
Deles a Contemplar os Grandes Peixes Famintos que Comiam
 até Papel - Foto de Cleómenes de Lyro Barboza 


Em 1930, o Destroyer Tender Belmonte, navio com 110,08 metros de comprimento e movido a carvão, fabricado na Alemanha em 1912 pelo estaleiro AG Neptun Rostock, com casco #326 e batizado originalmente com o nome de Valesia, partiu para os Rochedos de São Pedro e São Paulo para executar a instalação do farol, sob o comando do Capitão de Fragata Álvaro Nogueira da Gama.

Este navio, foi arrestado em 1917, na Primeira Guerra Mundial, quando atracado no Porto de Santos e foi incorporado primeiramente ao Lloyd Brasileiro com o nome de Palmares mas, logo depois, foi transferido para a Marinha do Brasil pela ordem 840, de 08-02-1918, quando adotou o nome de Belmonte, mas era conhecido também pelo nome de Guiomar Novais. pois como a grande pianista, em cada porto parava e fazia um conserto.


Foto 3 - Rochedos de São Pedro e São Paulo Vistos do Destroyer
 Tender Belmonte, Durante Aproximação em 21-09-1930 - Foto
 de Cleómenes de Lyro Barboza


Durante a II Grande Guerra, o Destroyer Tender Belmonte serviu à Marinha do Brasil na assistência aos navios da FNN (Força Naval do Nordeste). Essa força foi criada em 5 de outubro de 1942 e sua função era proteger os navios mercantes que circulavam entre o Mar do Caribe e a costa sul brasileira transportando mercadorias.

A instalação do farol foi iniciado em setembro de 1930 pela tripulação do Destroyer Tender Belmonte, mas o trabalho foi interrompido pela eclosão da Revolução de 1930. O golpe, iniciado em de 03-10-1930, destituiu em 24-10-1930 o presidente Washinton Luis e impediu a posse do presidente eleito Julio Prestes.


Foto 4 - Desembarque  do  Material  do  Farol nos Rochedos de 
São Pedro e  São Paulo, Pela  Guarnição  do  Destroyer  Tender
 Belmonte em 24-09-1930 - Foto de Cleómenes de Lyro Barboza


A instalação do farol, devido a esses percalços, só foi concluído em 1931, mas teve uma vida breve, pois um terremoto o destruiu em 1933, sendo então abandonado. Nestas ilhotas, por sua formação geológica, os terremotos são constantes, o que não acontece em outras partes do território brasileiro.  

Há poucos registros da expedição para a instalação do primeiro farol nos Rochedos de São Pedro e São Paulo em 1930, porém o canavieirense Cleómenes de Lyro Barboza, que também assinava como Cleómenes Ribeiro Barbosa e era conhecido simplesmente como Ribeiro, um dos tripulantes do Destroyer Tender  Belmonte, fotógrafo amador, fez as fotos históricas abaixo, documentando a viagem e o desembarque do material do farol. As anotações constantes no verso de cada foto foram transcritas abaixo, retratando assim, o espírito e as emoções do fotógrafo na ocasião.


Foto 5 - Rochedos de São Pedro e São Paulo no Dia 
08-10-1930 - Foto de Cleómenes de Lyro Barboza



sexta-feira, 8 de abril de 2011

Prédios Históricos da Praça do Cacau - Canavieiras-BA


Prédio  Antigo  na Praça do Cacau  Reformado 
em Seu Lado  Esquerdo e Restaurado no Seu 
Lado Direito - Compare com a Foto Abaixo
 - Foto de Regis Silbar em 2011

A Praça do Cacau, em Canavieiras-BA, está situada no Centro Histórico da cidade, que, por motivos políticos não muito bem esclarecidos, foi batizada com o nome de um ex-governador que possui uma casa de veraneio na cidade.

Esta praça é emoldurada por prédios antigos, fornecendo um ambiente que nos leva ao passado resplandecente da fase áurea do cacau.

Nesta praça, por ser a principal da cidade no início do século XX, acontecia a maior parte das festividades e concentrações populares para comemorações.



Praça do Cacau em Dia de festa Popular, Onde se Vê
 o Mesmo Casario da Foto Anterior - Foto da Primeira
 Metade do Século XX - Autor Não Identificado


É uma pena que a prefeitura da cidade não tenha tomado as devidas providências para a conservação dos prédios que fazem parte do conjunto arquitetônico da Praça do Cacau.

Este desleixo tem cooperado para a destruição e descaracterização dos monumentos que compõem  o conjunto da praça em seu todo.


Felizmente, o prédio da segunda foto ainda conserva todas as características visuais externas constantes na foto tirada na primeira metade do século XX, O mesmo não acontece na casa que está ao seu lado, que foi reformada em estilo modernoso.


Praça do Cacau com Diversos Prédios do Tempo
 da Fase Áurea do Cacau - Foto de Regis Silbar


A Praça do Cacau é uma praça bonita, mas, atualmente, com poucos pés de cacau, diferente do aspecto que ela tinha na década de cinquenta do século passado.


Uma característica desta praça, no passado, era ter dois açougues, um deles tinha o nome de Machado ou Dois Machados. O outro, era o Açougue Municipal, localizado em um prédio de esquina, abaixo retratado, mas hoje, no mesmo lugar, funciona uma repartição militar.

Também funciona nesta praça um Consultório Odontológico em um prédio amarelo (à direita da terceira foto), cuja reforma, feita incorretamente, sem embargo da prefeitura, descaracterizou o conjunto arquitetônico da Praça do Cacau.


Prédio Onde Funcionava o Açougue Municipal na
 Praça do Cacau, Hoje Uma Repartição Militar - 
Foto de Regis Silbar - 2011




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