O Navio Canavieiras da Companhia Bahiana de Navegação - Foto de Autor Não Identificado |
Canavieiras, a Princesinha do Sul, a cidade mais maravilhosa do sul da Bahia, já foi nome de navio, e de um navio que navegou em toda a costa baiana e em muitos outros estados do Brasil, transportando pessoas e mercadorias pois, até meados do século passado, o país não dispunha de malha rodoviária ligando a maior parte das cidades do país e, assim, o transporte era feito quase que exclusivamente através de navios.
A Companhia Bahiana de Navegação, que era a proprietária do navio Canavieiras, foi fundada em 1819, através da iniciativa e capitais privados, quando ainda o Brasil fazia parte do Reino Unido Portugal, Brasil e Algarves. Esta companhia era uma das maiores do Brasil, navegando em todo o litoral brasileiro e para o exterior, sempre transportando cargas e passageiros.
Este navio tem muita estória para contar, fazendo parte, inclusive, do famoso livro Mar Morto, de Jorge Amado, onde Guma e seu Valente, salva o Canavieiras de um naufrágio.
Em Canavieiras, o navio atracava no Cais da Bahiana, no Rio Pardo e, como sempre, deixava as mercadorias necessárias e levava sacas e mais sacas de grãos de cacau para serem industrializados em outras paragens. A piaçava, que era outra grande cultura da cidade, também era levada pela embarcação.
Este navio tem muita estória para contar, fazendo parte, inclusive, do famoso livro Mar Morto, de Jorge Amado, onde Guma e seu Valente, salva o Canavieiras de um naufrágio.
Em Canavieiras, o navio atracava no Cais da Bahiana, no Rio Pardo e, como sempre, deixava as mercadorias necessárias e levava sacas e mais sacas de grãos de cacau para serem industrializados em outras paragens. A piaçava, que era outra grande cultura da cidade, também era levada pela embarcação.
Logo depois do golpe militar de 1964, a Companhia Bahiana de Navegação foi alvo, por parte do governo, de novas diretrizes de transporte, o qual deu prioridade ao transporte rodoviário, visando aumentar a demanda da então nascente indústria automobilística nacional. A companhia então ficou com o seu raio de ação reduzido à Baia de Todos os Santos no Recôncavo Baiano e ficou a um passo do fim.
O navio Canavieiras, foi retirado do tráfego no ano de 1962 e, alguns anos depois, em 1965, foi dada a baixa definitiva do seu registro (PROC.S.65/12761).
È MUITO TRISTE VER A HISTÓRIA DA BAHIA SER TÃO DESTRUÍDA E AVILTADA DESSA MANEIRA TRISTE BAHIA!!!
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