quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

A Ligação Entre a Ponte e a Praia da Costa em Canavieiras em 1990

Via de Ligação Entre a Ponte Sobre o Rio Patipe e
 a Praia da Costa,  em 1990,  na Ilha de Atalaia em
 Canavieiras - Foto de Sabino Primitivo


Até 1983, ano da inauguração da ponte sobre o Rio Patipe, a ligação entre a Ilha de Canavieiras e a Ilha de Atalaia, era feita do Cais do Porto, na sede do município, diretamente até o pequeno porto do povoado de Atalaia.

Após a inauguração da ponte sobre o Rio Patipe a cena mudou e o porto do povoado de Atalaia praticamente deixou de ser usado até ficar totalmente fora de uso nos dias atuais e o acesso para o povoado passou a ser feita através da ponte sobre o Rio Patipe e, logo um pouco depois, através de uma pequena estrada não asfaltada.

Quando a ponte foi inaugurada, uma larga avenida fazia a ligação entre a cabeceira da ponte sobre o Rio Patipe e a Praia da Costa. Dividindo a avenida ao meio havia um canteiro central, rendilhado de bromélias em suas bordas, enfeitava o caminho de quem se dirigia à praia, quase todos, a pé ou de bicicleta, pois nesta época quase não havia carros na cidade.

A dificuldade de se ir da cidade até à praia acabou com a construção da ponte mas, como os habitantes da cidade nunca tiveram o costume de frequentá-la, ela permanece quase deserta até os dias de hoje, quase quarenta anos após a sua inauguração.

Os Talcos para Bebês em Meados do Século XX em Canavieiras

Talco Johnson - Bebê de Canavieiras em Meados
do Século XX  -  de Autor Desconhecido



Durante boa parte do Século XX, o talco para bebês era muito usado, mas hoje não é mais, devido a suspeitas de ocasionar câncer (cancro), se o uso dele for prolongado, o que às vezes acontece.

Em Canavieiras, como em qualquer outra cidade do Brasil, as marcas mais usadas nos bebês era o Talco Johnson, o Talco de Rosas e o Talco Regina. Hoje em dia, é muito difícil encontrar qualquer marca de talco em uma farmácia, tudo ocasionado pela suspeita de provocar câncer (cancro) em quem o usa.

Mas o que importa nestas fotos é o fato de que elas foram tiradas em Canavieiras e os bebês são tão fofinhos que vale a pena olhar com bastante atenção.


Talco de Rosas - Bebê de Canavieiras
em  Meados  do  Século  XX  -  Autor
Desconhecido  


quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

O Poste de Iluminação Pública do Porto da Vila da Boa Vista do Jacarandá - Antigo Distrito de Canavieiras

Vila da Boa Vista do Jacarandá com o Rio Pardo em
Segundo Plano e um Poste de Iluminação à Margem
 do Rio  -  Primeira Metade do Século XX   -   Foto de 

Autor Desconhecido - Colorizado por Regis Silbar



Foi uma grande surpresa observar em uma foto antiga, provavelmente da década de vinte ou trinta do Século XX, e descobrir um poste com uma luminária bem à margem do Rio Pardo para iluminar o local à noite.

Ora, nestes idos, a Vila da Boa Vista do Jacarandá era um vilarejo perdido à margem de um rio no interior do Estado da Bahia e a última coisa que poderíamos imaginar era que já existisse iluminação pública em um local tão distante dos grandes centros.

Mas como Jacarandá estava situado no Município de Canavieiras, uma das mais ricas cidades do Estado da Bahia no início do Século XX, as novidades da época não poderiam deixar de acontecer em sua paragens.

Podemos situar a foto na década de vinte ou trinta do século passado pela indumentária das pessoas que parecem aguardar alguma coisa que chegaria ao vilarejo através de alguma embarcação.

Pela quantidade de pessoas que estavam ali a esperar, deveria ser algo muito importante para a comunidade, talvez algum político que fosse prometer para estas pessoas algo que não pudesse cumprir com o intuito de angariar votos para ser eleito.  


Vila da Boa Vista do Jacarandá - Foto Original

 

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Homem com Um Cachorro em uma Calçada de Uma Rua de Canavieiras

O Homem com Um Cachorro - Canavieiras-BA - Foto
 de Teophilo Mourranhy - Colorizado por Regis Silbar



Esta cena foi fotografada por Teophilo Mourranhy em uma rua de Canavieiras, provavelmente na década de vinte ou de trinta do Século XX. É claro que não foi uma cena espontânea, pois naquela época ainda não havia possibilidade para que isto acontecesse, mas mesmo sendo pose, ela parece tão natural que merece nossa admiração.

Embora a foto não seja datada e nem possua nenhuma menção sobre quando foi realizada, podemos situá-la entre as décadas de vinte e trinta do século XX, em razão do tipo de vestimenta, típico da época, usada pelo personagem: chapéu e terno com dois botões na manga.

O tipo de cena é bem incomum para a época por aparecer um cachorro com muito destaque, em primeiro plano,  ao lado de um homem pensativo, olhando para o vazio e sentado na beira da calçada de uma rua não pavimentada da cidade de Canavieiras.

      

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

O Primeiro Pouso de Um Helicóptero Avariado na Praça de São Boaventura em Canavieiras

O Primeiro Pouso de Um Helicóptero na Praça de
São Boaventura - Ano de 1991 - Canavieiras-BA



Foi no ano de 199l que um helicóptero de grande porte, por problemas mecânicos, fez um pouso de emergência na praça em frente à Igreja de São Boaventura, no Centro Histórico de Canavieiras.

Para os habitantes da cidade de Canavieiras foi um acontecimento sem igual e logo uma pequena multidão se aglomerou em frente à aeronave para apreciar aquela máquina que nunca tinha pousado em uma praça pública e a observavam bem de perto para saciar a curiosidade.

Foi um acontecimento que ficou por muitos anos e muitos anos na memória de todos os que puderam ver a poderosa máquina voadora parada em frente à matriz da cidade. 

Para a criançada foi um divertimento sem igual e para os adultos foi assunto de conversa por muitos e muitos dias, cada um contando de sua maneira o que viram e o que não viram sobre o pouso do helicóptero.

Até hoje, os mais antigos contam aos mais novos todos os pormenores sobre o helicóptero que posou na Praça de São Boaventura e todos escutam com o máximo de atenção para depois poderem contar a outras pessoas tudo sobre o que aconteceu naquele dia.   


sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Vila de Jacarandá - Antigo Distrito de Canavieiras

Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Vila da Boa
 Vista do Jacarandá - Antigo Distrito de Canavieiras



A Vila da Boa Vista do Jacarandá, foi um antigo distrito do Município de Canavieiras, que existiu às margens do Rio Pardo durante boa parte do Século XX, vindo a se extinguir totalmente durante a década de sessenta, por completa e expontânia perda de sua população por motivos econômicos e estratégicos.

Ela foi, durante boa parte de sua existência, o mais importante distrito do município, tanto economica como politicamente, sendo também a localidade com maior população depois da sede do município.

Nesta vila, muito religiosa, tinha uma bela igreja que era o centro social da comunidade. Aos domingos, todos nela se reuniam, com as sua melhores roupas, para assistir as cerimônias religiosas que eram realizadas em seu interior.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Vila da Boa
 Vista do Jacarandá - Data Provável: 1919-1920 -
Antigo Distrito de Canavieiras - Autor Deconhecido
 - Colorizado por Regis Silbar 


Essa bela igreja localizada no alto de uma colina que dominava toda a comunidade é tombada pelo patrimônio histórico devido a importância que exerceu sobre uma vasta região onde o cacau era cultivado, secado e depois transportado por canoas para o porto de Canavieiras, onde era, finalmente, embarcado para os centros consumidores.

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário ainda está em pé, no meio do nada, às margens do Rio Pardo, onde antes existia um grande povoado com um comércio que atendia outros povoados e a um grande número de fazendas de cacau da região do Rio Pardo.

É fácil visitar esta igreja. Muitos a visitam por estar em um local bucólico e com algumas lembranças do passado nos poucos vestígios que ainda sobrevivem. Consulte um guia turístico da região se for do seu interesse ir até lá.   


Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Vila da Boa
 Vista do Jacarandá - Antigo Distrito de Canavieiras











     

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

A Ponte de Concreto Sobre o Rio Pardo no Cubículo em Canavieiras

Ponte de Concreto Sobre o Rio Pardo no Cubículo
 em Canavieiras - Regis Silbar


Canavieiras, a Princesinha da Costa do Cacau, já tem, desde 1988, uma ponte de concreto, dentro do seu território, unindo as duas margens do Rio Pardo.

Esta ponte sobre o Rio Pardo faz parte da Estrada BA-274, também chamada de Transouricana, que liga a cidade de Canavieiras ao povoado de Ventania, que está localizado justamente no entroncamento da BA 274 com a BR-101.

A Estrada Transouricana não é pavimentada mas, mesmo assim, ela é muito útil para as atividades agropecuárias que ficam próximas à sua esfera de influência territorial por transportar o resultado delas advindas.

Durante a construção da ponte, houve um fato curioso, porém trágico. Uma pessoa morreu no local enquanto ela estava sendo construída, mas a morte se deu por eletrocução quando um  homem foi apanhar um camarão, provavelmente no rio, próximo a algum fio elétrico que tinha caído no rio e ninguém se preocupou em retirá-lo.


Construção da Ponte de Concreto sobre o Rio Pardo,
 no Cubículo, em Canavieiras

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Theory About Time - Regis Silbar


When time is compressed by two gravitational waves moving from two opposite points, time is compressed and compresses into a temporal thickening.
If gravitational waves originate at the same moment from several different points and close together in space, time will compress in such a way that it will form a kind of mass of time, where time, trapped in a small space, it will be static, without advancing or going backwards, not allowing time to pass within its sphere of influence, until the temporal densification is diluted.
This time trapped and compressed by gravitational waves can generate static energy by compression and friction, modifying the times involving the time mass.
There is no empty space in the universe, time fills all spaces and its concentration or dilution alters the behavior of known matter.
Time is a diluted energy that fills every space in the universe and emits a kind of primordial energy or no energy when it is condensed into temporal masses. This temporal mass attracts matter that turns into light before it turns into time, increasing the density of the temporal mass.
So in each space of the universe time is different from other spaces, depending on its density, if time is rarefied time passes fast, if time is superconcentrated it does not pass.
If time can be compressed by gravitational waves, what is time then? What is it made up of? Now if time can be compressed by gravitational waves it is tangible and concrete and can be defined as something composed of matter, for nothingness cannot suffer any kind of interference unlike time which it can.

Regis Silbar on 10-30-2019

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Teoria Sobre o Tempo - Regis Silbar



Quando o tempo é comprimido por duas ondas gravitacionais que se deslocam a partir de dois pontos opostos, o tempo é comprimido e se compacta formando um  adensamento temporal.
Se as ondas gravitacionais forem originadas no mesmo momento em diversos pontos diferentes e próximos entre si no espaço, o tempo irá se comprimir de uma tal forma que irá formar uma espécie de massa do tempo, onde o tempo, aprisionado, em um pequeno espaço, ficará estático, sem avançar ou retroagir, não permitindo que o tempo transcorra dentro de sua esfera de influência, até o adensamento temporal se diluir.
Esse tempo aprisionado e comprimido por ondas gravitacionais pode gerar energia estática por compressão e atrito, modificando os tempos que envolvem a massa de tempo.
Não há espaço vazio no universo, o tempo preenche todos os espaços e sua concentração ou diluição altera o comportamento da matéria conhecida.
O tempo é uma energia diluída que preenche todos os espaços do universo e emite uma espécie de energia primordial ou nenhuma energia quando está condensado em massas temporais. Essa massa temporal atrai matéria que se transforma em luz antes de se transformar em tempo, aumentando a densidade da massa temporal.
Então, em cada espaço do univero o tempo é diferente em relação a outros espaços, dependendo de sua densidade, se o tempo é rarefeito o tempo passa rápido, se o tempo for superconcentrado ele não passa.
Se o tempo pode ser comprimido através de ondas gravitacionais, o que é o tempo então? Ele é composto de que? Ora, se o tempo pode ser comprimido através de ondas gravitacionais ele é tangível e concreto e pode ser definido como algo composto por matéria, pois o nada não pode sofrer quaisquer tipos de interferência ao contrário do tempo que pode. 

Regis Silbar em 30-10-2019    


Adolfo Morales de los Rios y Garcia de Pimentel Projetou a Prefeitura Municipal de Canavieiras

Prefeitura Municipal de Canavieiras-BA - Foto de
Regis Silbar


A Prefeitura Municipal de Canavieiras foi projetada pelo arquiteto e urbanista espanhol naturalizado brasileiro Adolfo Morales de los Rios y Garcia de Pimentel, um dos mais importantes arquitetos do Brasil em atividade no final do Século XIX e início do Século XX.

Ele veio para a América do Sul a convite do Chile, mas em razão da guerra civil em andamento naquele país ele preferiu não ficar e, depois de passar por Buenos Aires, se estabeleceu definitivamente no Brasil onde desenvolveu com plenitude as suas habilidades profissionais.

Na Europa ele construiu grandes prédios monumentais, tanto na Espanha como na França, sendo um dos principais nomes da arquitetura europeia do final do Século XIX.

No Brasil ele tem uma vasta lista de prédios cuja arquitetura foi por ele elaborada, estando entre eles os seguintes prédios: Escola Nacional de Bela Artes, Supremo Tribunal Federal (na Cinelândia), o Palácio Arquiepiscopal (na Glória), a Igreja do Sagrado Coração de Maria (no Méier), todos no Rio de Janeiro. 

Foram mais de quatro mil obras em muitas cidades do país, todas de fundamental importância e que embelezaram e ainda embelezam muitas ruas, praças e avenidas pelo país.

Em Canavieiras ele arquitetou a Intendência Municipal, hoje Prefeitura Municipal de Canavieiras, um belo exemplo da arquitetura do final do século XIX e que foi financiada pelo dinheiro que abundantemente corria pela cidade.

Imagine, um arquiteto com grandes obras em Paris, Madri, Cadiz, Montevidéu, Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre com um prédio em Canavieiras. Sinta quanto dinheiro corria na cidade, uma das mais ricas do Estado da Bahia, alimentada pelo dinheiro do cacau e dos diamantes do Rio Salobro e com dinheiro suficiente para contratar um arquiteto de fama internacional e, que com certeza, foi muito bem remunerado.

A Prefeitura Municipal de Canavieiras com as suas cinquenta janelas é linda e representa o poderio que a cidade possuia no passado, tanto político e como economicamente e agora é uma atração turística que fica para sempre na memória dos turistas que a visitam. 

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Theophylo Murray ou Teophilo Mourranhy - O Fotógrafo de Canavieiras


Afonso Castro em 1925   -   Veja o nome
Mourranhy no lado direito inferior da foto


Algumas pessoas sempre se confundiram quando tentavam escrever o nome do fotógrafo que documentou a vida cotidiana e as paisagens de Canavieiras durante um grande período do século XX, mas isto é desculpável pois o erro vem de muito longe e talvez este equívoco  tenha se originado nas edições do "Almanak Laemmert: Administrativo, Mercantil e Industrial", que foi editado de 1891 até 1940, abrangendo dados de todas as cidades dos estados do Brasil.

Este almanaque elencava todos os profissionais, políticos e entidades comerciais de cada cidade e, por isto ele foi muito útil durante o tempo em que foi editado. mas a população aumentou, os profissionais se diversificaram e as empresas comerciais se multiplicaram e, assim  não fazia mais sentido continuar com as publicações e, se houvesse continuação, cada almanaque pesaria mais de uma tonelada, o que não seria possível.

Foi desta forma que Teophilo Mourranhy passou a fazer parte do Almanak Laemmert na qualidade de fotógrafo, porém ele foi grafado erradamente com o nome de Theofilo Murray ao invés de seu verdadeiro nome.

Detalhe da Foto Acima


Há alguns anos atrás, estava vendo algumas fotografias antigas quando percebi em algumas as iniciais T.M. e perguntei ao meu pai, apenas por perguntar, pois não imaginava que ele soubesse e ele me respondeu: São as Iniciais de Teophilo Mourranhy e eu já trabalhei com ele. Para mim foi uma surpresa, pois ele nunca tinha comentado que já tinha trabalhado com fotografias.

Foi assim que fiquei sabendo o nome correto do fotógrafo, mas só confirmei quando encontrei uma fotografia com o nome dele (fotógrafo) escrito de forma integral ao invés do T.M. tradicional.

Nas sua primeiras fotografias o Teophilo Mourranhy escrevia o sobrenome dele integralmente e assim pude confirmar as palavras de meu pai.

Agora todas já sabem corretamente o nome do principal fotógrafo do Século XX em terras canavieirenses: Teophilo Mourranhy.   

Na parte  superior  da coluna  central  da  página 662
 da edição de 1937 do  Almanak Laemmert  podemos
ver a origem da grafia  incorreta do nome Mourranhy

A Igreja Universal do Reino de Deus de Deus de Canavieiras

Igreja Universal do Reino de Deus - Canavieiras-BA
 - Foto de Regis Silbar em 03-02-2011


A Igreja Universal do Reino de Deus é uma entidade religiosa cristã, evangélica e neopentencostal, originária da cidade do Rio de Janeiro, onde tinha a sua sede, sendo depois, a mesma transferida para o Templo de Salomão, na cidade de São Paulo.

A Igreja Universal foi fundada pelos senhores Edir Macedo e Romildo Ribeiro Soares em 9 de julho de 1977, sendo o bispo Edir Macedo o seu líder espiritual.

A Igreja Universal do Reino de Deus de Canavieiras foi fundada no dia 19 de agosto de 1991, na terceira segunda feira do referido mês.

Desde a inauguração do seu templo na nossa cidade a Igreja Universal vem mantendo as suas atividades religiosas sem interrupção, levando a palavra a todos que delas venham a precisar.

Canavieiras é  uma cidade basicamente cristã, onde denominações protestantes estão representadas, juntamente com a Igreja Católica e os centros espíritas com orientações cristãs.

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Branco era a Cor Original da Cesta da Praça da Cesta em Canavieiras

A Cesta da Praça da Cesta no Centro Histórico de
 Canavieiras em 1920 - Foto de Teophilo Mourranhy
 - Colorizado por Regis Silbar



Primordialmente, quando da conclusão de sua construção, a Cesta, da Praça da Cesta, que oficialmente é denominada Praça Eduardo Campos, era pintada de branco, cor que permaneceu durante boa parte do início de sua existência.

É claro que a cesta atualmente não é a original, pois a que foi construída no início do século foi demolida por algum prefeito imbecil, no final do Século XX, que não deu valor à memória de Canavieiras e nem ao seu glorioso passado.

Hoje em dia, a cópia da Cesta original é pintada com as cores da bandeira da cidade, que ficam longe da cor original, que foi a escolhida pelos arquitetos do início do Século XX, para se harmonizar com a estrutura do coreto que embelezava a mais charmosa praça da cidade.

A colorização da foto acima, restabeleceu, com precisão, a cor original de um dos principais monumentos da cidade e que serviu de palanque para muitas comemorações, já que na antiga Canavieiras não havia televisão para que o povo se divertisse e, por isto, as reuniões festeiras em suas praças eram frequentes e davam muita vida à cidade.


segunda-feira, 21 de outubro de 2019

O Iate Francês Joachim no Porto Grande do Rio Pardo em Canavieiras no Século XIX

O Iate Joachim de Propriedade da C.F. Keller & Cia.
 - Foto de 1893 - Autor Desconhecido


No final do Século XIX, Canavieiras, a Princesinha da Costa do Cacau, era um dos principais portos do Estado da Bahia, junto com Ilhéus e Salvador e, por este motivo, recebia uma grande quantidade de navios, que ancoravam nos trapiches do Porto Grande, no Rio Pardo.

No final do Século XIX e ainda atualmente, Le Havre era e ainda é o principal porto francês e, por isso, os navios que transitavam de Canavieiras para a Europa, partindo do Porto Grande, iam principalmente para este porto e, de lá, desembarcava as suas cargas de cacau que iam para as fábricas da Suiça que, nesta data, já fabricavam os melhores chocolates do mundo.

Um dos navios que frequentava o Porto Grande, no Rio Pardo, era o Iate Joachim, que pelos padrões de hoje, não poderia ser assim chamado, pois a principal função dele era o transporte de mercadorias da Europa para a Bahia, principalmente Salvador e, quando retornava à Europa, tinha os seus porões carregados de sacas de cacau que eram embarcados em Ilhéus e Canavieiras.

O Iate Joachim era de propriedade C.F. Keller & Cia., firma francesa, com sede em Paris e com filiais nas cidades baianas de Salvador, Ilhéus e Canavieiras. Este iate fez a travessia do Atlântico durante cinco anos nos anos finais do Século XIX, tendo como a sua principal carga as sacas de cacau que depois se transformaria em chocolate para adocicar o paladar dos europeus.


Sede da Wildberger,  sucessora da  C.F. Keller & Cia,
na Praça da Cesta, no Porto de Canavieiras (Sobrado
 com Portas Arqueadas)  -  Foto de 1914  de  Teophilo
Mourranhy 

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

O Avião Beechcraft 18 C-45 em Canavieiras em Uma Foto Histórica

Avião Beechcraft 18 C-45  em  1953 no Campo  do
Estádio Pedro Menezes em Canavieiras, após uma
pane mecânica - Autor Desconhecido - Restaurado
por Regis Silbar


O avião Beechcraft 18 C-45 foi comprado pelo governo brasileiro em 1946 para ser usado pela marinha mas, como a FAB era a única das forças armadas autorizada a usar aviões, o avião foi registrado e operado pela FAB, mas a serviço da marinha, unicamente para fazer serviços de cartografia para a elaboração de cartas náuticas.

Este avião, em 1953, por problemas mecânicos fez um pouso forçado em Canavieiras e ficou, durante muitos dias, estacionado no campo do Estádio Pedro Menezes aguardando manutenção para seguir viagem.

O que é interessante na foto é a mistura de estilos das roupas dos expectadores, alguns com trajes dos anos 30 e 40 e outro com calça e camisa de manga curta, estilo anos 50. Há ainda um militar no lado direito da foto, devidamente fardado, inclusive com um chapéu fazendo parte do uniforme e, aparentemente, portando uma arma para proteger o avião, que era o único Beechcraft 18 C-45 da FAB.

Este avião teve um fim trágico, ele caiu, com perda total, durante uma viagem de retorno ao Rio de Janeiro e todos os quatro ocupantes morreram, sendo dois tripulantes.

Segundo o site naval.com.br, só existe uma foto do referido avião tirada em Macapá, agora existem duas, sendo a outra em Canavieiras, na Bahia.   


Segundo o site naval.com.br, esta era a única foto
conhecida  do  Beechcreft 18, tirada em Macapá -
Foto INCAER


quinta-feira, 17 de outubro de 2019

O Mistério das Luzes da Praça da Cesta em Canavieiras na Década de 20 do Século XX

Praça da Cesta iluminada no crepúsculo  -  Centro
 Histórico  -  Canavieiras-BA  -  Foto Restaurada e
Colorizada por Regis Silbar - Autor Desconhecido



A Praça da Cesta, em Canavieiras, antes da inauguração da usina de eletricidade da Rua do Mangue, já era iluminada por lâmpadas abastecidas por energia elétrica, mas como isto era possível se a cidade não tinha luz? 

Este mistério que, por muito tempo intrigou muitos historiadores, foi esclarecido de uma maneira bem peculiar, pois casualmente, quase sem perceber, um canavieirense divulgou, sem se dar conta da importância da notícia, que as lâmpadas que iluminavam a Praça da Cesta eram supridas com a energia de um gerador que estava instalado no quintal de sua casa.

Esse gerador, fornecia também energia para o Cine Guarani, talvez o primeiro cinema de Canavieiras, que era uma das principais fontes de diversão para a cidade, ao passar filmes que, embora, não fossem as últimas novidades de Hollywood, eram, pelo menos, as últimas novidades de Canavieiras.

Bons tempos eram aqueles, onde uma cidade sem energia elétrica possuía um cinema e uma praça pública iguais às das principais cidades do país, com luz iluminando a escuridão noturna e um cinema.

Tudo isto foi uma grande novidade, já que sempre imaginávamos como poderia haver um cinema e uma praça iluminada sem uma usina de força ou sem uma rede de distribuição de energia elétrica?

Ora, ficamos sabendo disto através do senhor Caio Loureiro Peltier, administrador do blog "Apaixonados por Canavieieras", a quem somos muito gratos por esclarecer este enigma que há muito tempo estava sem solução.

Hoje em dia Canavieiras não tem mais nenhuma sala de cinema que tenha uma grande importância para a comunidade como havia no passado, mas quem sabe, um dia poderá voltar a ter, e reviverá as emoções de um passado remoto, onde todas as atenções estavam voltadas para os filmes de sua sala de cinema.

Adeus ao passado, bem-vindo o futuro. O passado nós conhecemos e o futuro ainda está por vir e talvez possamos nos sentar, outra vez, em frente a uma tela e assistir aos últimos lançamentos de Hollywood.  


Praça da Cesta com os Postes de Luz e o Cinema
 - Provavelmente  Década  de Trinta do Século XX
 -  Foto  Restaurada  e Colorizada por Regis Silbar
 - Autor Desconhecido


quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Tradições de Canavieiras - A Baiana do Acarajé

Baiana do Acarajé - Praia da Costa - Ilha de Atalaia
 - 1990 - Canavieiras-BA - Foto de Sabino Primitivo



Uma das tradições mais vivas de Canavieiras é a Baiana do Acarajé. Ela se veste solenemente com uma roupagem de origem africana, envolta em colares, pulseiras e outros adereços e um torço cobrindo os cabelos, geralmente da cor branca, em sua cabeça.

Essa personagem é  muito abundante em Salvador, capital da Bahia, mas em Canavieiras ela também tem a sua presença garantida, vendendo os quitutes tradicionais de origem africana, principalmente o acarajé.

É claro que, com o tempo, as coisas mudam e, hoje em dia, muitas baianas do acarajé, já não se vestem com as vestimentas tradicionais, mas, mesmo assim, continuam a vender seus saborosos acarajés.

O acarajé é feito com feijão fradinho sem a pele externa, cebola e sal. Depois ele é fritado em azeite de dendê e, para quem gosta, muita pimenta misturada com o recheio, que pode ser vatapá, camarão seco, caruru e outras coisas mais, à gosto de freguês.

Quando você for a Canavieiras, não deixe de saborear um bolinho de acarajé, que geralmente começa a ser vendido ao entardecer. Mas não se esqueça da pimenta, ela é deliciosa neste petisco.


Baiana do Acarajé - Anos Iniciais do
Século XX 







quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Os Diamantes nas Terras de Aluvião da Foz do Rio Pardo em Canavieiras


Lavra de Diamantes no Rio Salobro, em terras
pertencentes ao Município de Canavieiras nos
Séculos XIX e XX - Foto Colorizada por Regis
 Silbar


Todo mundo sabe que Canavieiras, no sul do Estado da Bahia, já foi, no passado, um grande produtor de diamantes, provindos, principalmente do Rio Salobro, um pequeno afluente do Rio Pardo.

Tudo começou no final do Século XIX, quando os primeiros diamantes foram descobertos e provocou uma corrida de garimpeiros para a região, a procura de uma maneira rápida de fazer fortuna, alguns conseguiram, mas a maioria não. Mas isto é comum em todos os garimpos e também foi comum em Canavieiras.

No final do século XIX a cidade de Canavieiras ainda era tímida e acanhada, mas com o dinheiro dos diamantes, a cidade se modernizou, construiu os prédios históricos do Cais do Porto, o belo prédio da Intendência Municipal, hoje prefeitura e a Cadeia Pública, hoje Biblioteca Municipal.

Foi contratado um arquiteto para planejar na prancheta as largas ruas da cidade e os casarões dos coronéis do cacau começaram a despontar por toda a cidade.

O garimpo andava a todo vapor, pedras e mais pedras eram encontradas, quase todas elas com tamanhos de até um quilate, porém, foram encontradas pedras com que variavam  entre quatro e sete quilates.

Um grande diferencial dos diamantes da região do Rio Salobro, em Canavieiras, eram as cores das gemas encontradas, que variavam, em sua coloração, do amarelo ao azul, do champanhe ao marrom passando pelo vermelho e tinham alto valor comercial por sua beleza.

Os diamantes eram fáceis de serem garimpados quando eram encontrados no Rio Salobro, que era, e ainda continua ser, um rio pouco caudaloso e que, com a batela, era fácil ir até o fundo do leito do rio e enchê-la com cascalhos, para depois, procurar os diamantes até encontrar algum.

E depois que os diamantes passam pelo Rio Salobro carregados pela correnteza, para onde eles vão? Ora, eles vão para o Rio Pardo, um rio muito mais largo e profundo, onde o garimpo, feito pelas maneiras tradicionais, se torna muito mais complexo, dificultando, assim, a sua mineração.

Já no Rio Pardo, os diamantes são levados pela correnteza, junto com as terras de aluvião, até a sua foz, onde por sua vez, são levados até mais um pouco adiante, se depositando na plataforma continental, próximo à Praia da Costa, onde, esporadicamete, são levados até às areias da praia, junto à linha de arrebentação.

Isto não é segredo para ninguém, tanto assim que a J. Mendo, através do contrato nº 48000.003155/2007-17, fez com o Ministério de Minas se Energia para o Desenvolvimento  de Estudos para Elaboração do Plano Duodecenal (2010-2030) de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, um plano de estudo para futura exploração.

Há alguns anos, andando pela Praia da Costa, me deparei com algumas pedras pequenas, parecendo pedaços de vidro meio amarelados, que me chamaram bastante a atenção e, por isso, as apanhei e guardei e, depois de algum tempo, conversando com uma pessoa que entendia de pedras, fiquei sabendo que eram pequenos diamantes brutos. As pedras estavam a pouca distância uma das outras.

Foi isso que me levou a pesquisar e escrever este artigo, pois é difícil imaginar que diamantes estariam esperando serem recolhidos à beira da praia. 



       



  

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Cachoeira do Tombo de Areia em Pau Brasil - Antigo Território de Canavieiras

Rio Pardo e a Cachoeira do Tombo de Areia - Pau
Brasil-BA -  Antigo Território de Canavieiras  - Foto
de L. Garcia em 1919


Canavieiras, a Princesinha da Costa do Cacau, já teve, em épocas passadas, um vasto território que deu origem a muitos municípios e, entre eles está o município de Pau Brasil, que em em 19 de abril de 1962 foi desmembrado de Canavieiras.

Pau Brasil nasceu com o nome de Povoado de Santa Rosa e foi fundado em 1936 em uma área de Floresta Atlântica propícia à cultura do cacau e com muitas árvores de pau-brasil em seu território.

O Rio Pardo que deságua no Oceano Atlântico banha o município e, nesta região específica, há muitas corredeiras e cachoeiras e, entre as quais a Cachoeira do Tombo de Areia.

A Cachoeira do Tombo de Areia é uma das principais atrações turísticas da cidade e, atualmente, para se chegar até ela basta seguir por uma estrada encascalhada.

Essa cachoeira já chamava bastante atenção por sua beleza desde os tempos em que foi descoberta, inclusive, tendo o fotógrafo L. Garcia a imortalizado através de sua arte  no ano de 1919.           




segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Conservando a Memória de Canavieiras IV - A Inauguração da Ponte de Palitos Sobre o Rio Cipó




Inauguração  da  Ponte  de  Palitos  sobre  o Rio Cipó
em 25-05-1953 - Canavieiras-BA  -  Foto de Teophilo
Mourranhy - Foto Original Corroída pelo Tempo




Inauguração  da  Ponte  de  Palitos  sobre o Rio Cipó
em  25-05-1953 -  Canavieiras-BA - Foto  de  Teophilo
Mourranhy e Restaurada Digitalmente por Regis Silbar



Inauguração  da  Ponte de Palitos sobre o Rio Cipó
em 25-05-1953 - Canavieiras-BA - Foto de Teophilo
Mourranhy - Restaurada e Colorizada Digitalmente
 por Regis Silbar 









































domingo, 22 de setembro de 2019

O Avião Dornier Wal do Kondor Syndicate no Rio Pardo, em Canavieiras, Para Reabastecimento

Hidroavião alemão Dornier Wal estacionado para
reabastecimento  no  Rio Pardo  em novembro de
1927 - Canavieiras-BA



Em Canavieiras, devido às tranquilas águas do Rio Pardo e ao importante porto que existia na cidade, onde navios de porte deixavam grandes quantidades de combustíveis em seus depósitos, a cidade era um ponto de referência para o abastecimento de aeronaves, tanto as que percorriam os céus do Brasil como também as procedentes do exterior.

Uma destas aeronaves era o hidroavião alemão Dornier Wal que, em 1927 amerrissou no Rio Pardo para se abastecer de combustível e continuar a voar até o seu destino final, que era a cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil.

Este avião pertencia a companhia aérea alemã Kondor Syndicate que, depois de algum tempo, teve a sua ramificação brasileira nacionalizada com o nome de Sindicato Condor que, posteriormente passou a se chamar Serviços Aéreos Cruzeiros do Sul que foi comprada e depois de certo tempo incorporada à VARIG.

Foram fabricadas cerca de 300 aeronaves deste modelo que voaram em todos os continentes e tiveram uma longa duração em vida útil e percorreram milhares de quilômetros até se aposentarem definitivamente.

sábado, 21 de setembro de 2019

O Carroceiro e o Decadente Cais do Porto de Canavieiras na Década de Setenta do Século XX

Cais do Porto - Esquina da Rua do Brejo - Década de
Setenta  -  Em Primeiro Plano Casa das Sete Portas -
Canavieiras-BA



Canavieiras a Princesinha da Costa do Cacau, nem de longe lembra a decadência por que passou o seu Cais do Porto na década de setenta do Século XX. Era de se dar pena, com o casario hoje centenário, em condições lastimáveis, com pinturas corroídas pelo tempo  e com um ar de abandono que era visto por todos e todos nada faziam para melhorar a aparência dos prédios que hoje são considerados históricos e são uma preciosidade dos tempos em que o cacau fazia a riqueza da cidade.

Nestes tempos ainda passavam muitas carroças com os seus carroceiros levando cargas e transportando mercadorias, fazendo com que a cidade ainda mantivesse a aparência de uma cidade que o tempo não deixou passar os anos.

Na década de setenta a cidade ainda não dispunha de um número suficiente de carros e, como o Cais do Porto era o ponto onde ainda se concentrava a maior parte do movimento da cidade, uma grande parte da população ia para lá a pé ou então de carona em alguma carroça que ia apanhar mercadorias no Cais do Porto, já que ainda, neste tempo, o tráfego de canoas era muito grande e eles traziam uma grande parte da produção das fazendas para o consumo da população da cidade.

Agora, em pleno Século XXI, com o Cais do Porto revitalizado, o local se tornou um grande ponto de interesse turístico da cidade, com um sem número de bares e restaurantes e com um pequeno museu particular, onde todos podem entrar sem nada pagar e aproveitar o momento para comprar alguma lembrança nas lojinhas que ficam dentro do museu.

Quando você for a Canavieiras, com certeza irá visitar o seu Cais do Porto, um lugar que nos remete ao passado, onde os coronéis do cacau desfilavam com os seus ternos importados de Paris e onde, também, havia o outro lado, com dezenas de barqueiros e carregadores de cacau exibindo as suas roupas rotas e trabalhando de sol a sol. 

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

O Dia Mais Frio da História de Canavieiras

Praia da Costa em Canavieiras no Inverno de
2017 - Foto de Regis Silbar



Canavieiras, embora esteja localizada no nordeste brasileiro, em uma latitude bem considerável, com temperatura amena o ano inteiro, também tem os seus dias de Santa Catarina, com muito frio, parecendo até Florianópolis em dia de friaca.

Foi no dia 9 de agosto de 2017 que a temperatura desceu a níveis nunca vistos, chegando à mínima de 12 graus Celsius e com a sensação térmica de 7 graus Celsius, fazendo com que todos tremessem de frio à noite.

O pior foi que o frio começou muito antes desta data e terminou muito depois. Foi um frio tão intenso que, para ir à praia, só para apreciar a natureza, foi preciso usar casaco de frio e calça de moleton, mas mesmo assim o frio continuava a incomodar.

Na cidade, o dia inteiro, todos andavam agasalhados, dando um ar diferente à cidade onde, normalmente, todos andam à vontade. Passado um tempo, tudo voltou a ser como antes, com um calorzinho normal, regado a cerveja ou a água de coco.

Quando for a Canavieiras, no inverno, sempre leve uma roupa de frio pois, não é sempre, mas de vez em quando acontece uma friaca, que é realmente uma calamidade para a cidade. 




quinta-feira, 11 de julho de 2019

Como Impedir que Vândalos Danifiquem o Monumento ao Caranguejo - O Símbolo de Canavieiras

Escalamento do Pedestal do Monumento ao
Caranguejo em Canavieiras-BA



O Monumento ao Caranguejo é o símbolo de Canavieiras, a Princesinha da Costa do Cacau e capital do caranguejo e é também uma das atrações mais visitadas e fotografadas da cidade.

Mas o monumento está sempre danificado, sempre faltando uma das patas e, às vezes, com outros danos em sua estrutura que custam muito dinheiro para serem novamente postos em ordem e receber os olhares de admiração dos turistas que visitam a cidade,

Os danos são geralmente causados por turistas que ao subirem no monumento para registrar uma foto, danificam o símbolo da cidade e, depois, vão embora como se nada tivesse acontecido.

Esta atitude também pode ser considerada uma forma de vandalismo, pois todos sabem, antes de escalar o pedestal, que o monumento poderá ser danificado mas, mesmo assim, sobem sem o menor constrangimento.

O pedestal também sofre com este tipo de atitude de alguns turistas nocivos, pois as  pedras se soltam e se desgastam quando eles a escalam para chegar até o monumento e estão sempre sendo recolocadas do local onde se desprenderam devido ao peso dos vândalos.

Um modo de prevenir e amenizar estes atos nocivos para a cidade é plantar ao redor do pedestal do monumento uma espécie de planta clamada Coroa-de-Cristo, cujo nome  científico é Euphorbia Milli. Com esta planta em redor do monumento muito poucos se atreverão a escalar o monumento para fins fotográficos.

A Coroa-de-Cristo é uma espécie cheia de longos espinhos, com as pontas bem finas, mas com  muitas flores e ótima para impedir que pessoas ultrapassem cercas vivas cultivadas com esta planta.

Só assim o Monumento ao Caranguejo se livrará dos turistas indesejáveis que o danificam e Canavieiras, assim, se livrará dos custosos reparos no monumento.


Família Sentada  no  Pedestal  e  Encostada  no
Monumento ao Caranguejo em Canavieiras-BA